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26/06/2019A Comissão OAB vai à escola da 3ª Subseção tem levado às escolas de Campinas palestras sobre importantes temas para a reflexão e conscientização da comunidade escolar. No mês de março, a Comissão realizou palestras durante uma semana na ETEC Bento Quirino – Unidade de Campinas, alcançando mais de 600 alunos.
Como homenagem ao Dia Internacional da Mulher, foram apresentadas palestras sobre Violência contra a Mulher – Lei Maria da Penha e Feminicídio aos estudantes do 1º, 2º e 3º anos dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio (Administração, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Logística e Mecânica), e também aos alunos do Curso Técnico (Administração, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Logística e Mecânica) no período noturno.
Participaram das palestras a presidente da Comissão, Cláudia Camargo; a vice-presidente, Agnez Foltran e os advogados Edson Silva e Danielle Gomes, membros da Comissão.
Após a palestra, a escola ampliou o debate sobre os temas com a realização de atividades em sala de aula. A iniciativa da advogada Danielle Gomes, membro da Comissão da Subseção e também Professora da ETEC Bento Quirino, buscou trabalhar com os alunos a elaboração de textos, visando propiciar uma compreensão mais verticalizada sobre a importância do assunto abordado.
Após a dinâmica, foram escolhidos os textos produzidos pela aluna Michelly Souza Valladão e pelo aluno Guilherme Hideaki Borges. “O trabalho de reflexão após as palestras é importante e recomendado, visto que o objetivo é instigar e estimular o aluno a desenvolver o senso crítico, para identificar as fragilidades e mudanças necessárias, além de compreender seu papel integrador e multiplicador no contexto social, bem como os reflexos futuros para sua geração”, afirmou a presidente da Comissão, a advogada Cláudia Camargo.
Reflexão dos alunos
Michelly Souza Valladão, aluna do 2º ano do curso Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio.
“Ao participar da palestra impressionou-me a banalização da vida feminina no Brasil, (5º país que mais mata mulheres no mundo). Diante desse dado, entendo quão culminante são os padrões patriarcais deixados por nossos antepassados, mas pior que isso é a maneira como a violência está inserida na vida das mulheres. Ser mulher é protagonizar um papel cujo script não foi ela quem o escreveu e ser oprimida caso não siga o roteiro. Portanto, até quando nós mulheres viveremos a mercê da violência e da discriminação? Até quando seremos vítimas da desigualdade?”
Guilherme Hideaki Borges aluno do 3º ano do Curso Técnico em Eletrônica Integrado ao Ensino Médio.
“Durante a ministração da palestra fiquei muito intrigado quando meu colega de classe disse que “homem não chora”, quando indagado pela palestrante sobre o que é ser homem. A partir desta simples frase, retomei em minha consciência essa mesma problemática: Por que o homem não deve chorar, ou melhor, deixar transparecer seus sentimentos? Acontece que isso é mal visto na sociedade devido ao machismo cultural, naturalizado em nossa sociedade patriarcal, os quais são ensinados a todos os garotos, inclusive a mim, para não demonstrar este lado considerado “feminino” uma vez que deste modo, afronta à sensação de superioridade do homem em relação à mulher.”
Fotos: liviacausphoto
Maquiagem: thatianedemoraes