Comissão da Mulher Advogada altera nome e amplia atuação na defesa dos Direitos das Mulheres

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A Comissão da Mulher Advogada da OAB Campinas passará a ser denominada Comissão das Mulheres Advogadas e dos Direitos das Mulheres, conforme requerimento entregue  à diretoria da Subseção. O pedido de alteração da nomenclatura foi feito na abertura do 2º Congresso da Mulher Advogada, realizado no sábado (28/10), na Casa da Advocacia. As advogadas Jaqueline Gachet e Franciele Gurgel, respectivamente presidente e vice-presidente da  Comissão, entregaram o  requerimento à presidente da Subseção, Luciana Freitas.

A mudança do nome tem como propósito consolidar a atuação da Comissão que em suas atividades, a exemplo do Congresso, tem atraído não somente a advocacia, mas também pessoas da sociedade em geral e profissionais de outras áreas que  trabalham multidisciplinarmente na defesa dos direitos das mulheres. 

“A Comissão vem desenvolvendo trabalhos que têm por objetivo alcançar além dos muros da nossa instituição. Trouxemos para nossa casa debates sobre relevantes temas que envolveram os direitos de todas as mulheres, considerando as interseccionalidades e recortes que nos unem, mas também que nos colocam em posições distintas na sociedade”, justificaram as advogadas na entrega do documento.

Congresso

Além da presidente Luciana Freitas e das representantes da Comissão, a abertura do 2º congresso da Mulher Advogada teve a presença da procuradora do Município de Campinas, Rebecca Farinella Tognella e a Coordenadoria de Políticas Públicas, Karla Borghi, representando a Secretária Municipal de Assistência Social, Vandecleya Moro. O congresso reuniu durante todo o dia advogadas e advogados, representantes de ONGs que atuam em prol da mulher  e pessoas da comunidade.

Nos seis painéis de debates, o congresso tratou de questões atuais como a representatividade das mulheres na advocacia e os seus desafios, a maternidade de mulheres LGBTQIAPN+, aspectos das relações trabalhistas das profissionais do sexo, famílias simultâneas e preconceitos além do gênero que atingem as mulheres.  

As palestrantes convidadas foram a advogada Patrícia Tuma Martins Bertolin (Mestra e Doutora em Direito do Trabalho), Thamirys Nunes (Fundadora e Presidente da ONG Minha Criança Trans, Escritora), Mariana Cavarra Bortolon Varejão (Juíza do Trabalho Substituta da 4ª  VT de Campinas), Mariana Baroni (advogada, Doutoranda e Mestre em Direito Civil), Adriana Morais (advogada,  Presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB Campinas),  Amanda Souza (comunicadora, palestrante e consultora de imagem), Luanna Karolina Botecchia Lance (advogada, Mestranda em Psicologia Criminal, Pós-Graduada em Direito Penal, Processo Penal e Criminologia), Camila Fideliz Ferreira (advogada, Especialista em Direito Previdenciário, Marcella Buccelli (advogada, Especialista em Direito e Processo do Trabalho)

Pesquisa

Durante o congresso, a Comissão também lançou uma pesquisa que visa mapear a violência processual em Campinas e região e possibilitar a adoção de medidas voltadas à prevenção e conscientização. A pesquisa “Lawfare de Gênero e Violência Processual contra a Mulher Advogada”  será feita por meio de formulário eletrônico com um questionário cujas respostas permitirão identificar situações em as advogadas tenham sofrido algum tipo de violência no exercício profissional.

O formulário apresenta questões para traçar o perfil  como idade, tempo de profissão, cor, raça ou etnia, seguida de quatro perguntas específicas para que as mulheres respondam se já sofreram algum tipo de violência na prática da advocacia, a descrição do fato, se houve denúncia do caso, e se a situação vivenciada trouxe algum trauma ou outras consequências.

Segundo a presidente da Comissão, Jaqueline Gachet, a pesquisa pode ser respondida, sem a necessidade de a advogada ou estagiária identificar-se. “O objetivo da pesquisa é obter uma amostragem sobre a prática da violência processual contra a mulher advogada, as situações mais frequentes, e qual o perfil das vítimas para que a Comissão possa traçar formas de prevenir e combater qualquer prática de violência contra a mulher advogada”, afirmou.

 

CLIQUE AQUI para acessar a pesquisa          

 

 

 

 

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