3ª Subseção completa hoje 85 anos de fundação

Há exatos 85 anos, por ato da diretoria da Secional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, nascia a 3ª Subseção da OAB.  Em 21 de março de 1932, na presença de vários advogados reunidos na sede do Instituto da Ordem dos Advogados, em São Paulo.  Plínio Barreto, primeiro presidente da Secional paulista, assinou a ata que instituía as primeiras 28 Subseções da OAB SP.

Com a oficialização da Subseção Campinas que, à época, também reunia a advocacia da comarca de Jundiaí, coube ao advogado Antonio Álvares Lobo organizar a instalação da entidade de classe no município. As primeiras reuniões ocorreram no antigo prédio do Fórum de Campinas, na Rua Dr. Quirino, onde foi eleita a primeira diretoria da 3ª Subseção para o biênio 1933/1934, formada pelos advogados Antonio Alvares Lobo (presidente) , Lúcio Pereira Peixoto (vice-presidente), Paulo Pupo Nogueira (1º Secretário), Ernesto Kuhlmann (2º Secretário) e João Alves dos Santos (Tesoureiro).

Da década de 1930 até início dos anos 90, as diretorias eram eleitas a cada dois anos. Ernesto Kuhlmann, que empresta seu nome a uma rua do Centro de Campinas, foi o segundo presidente da Subseção, seguido por Paulo da Costa Pupo Nogueira que comandou a entidade durante  cinco gestões diferentes, sendo quatro delas consecutivas. Em 85 anos de história, a OAB Campinas foi presidida por 23 advogados, entre eles Ataliba Soares de Sá que em sua segunda gestão (1977/1978) ergueu a Casa do Advogado, na Avenida Moraes Sales, e que abrigou sede da 3ª Subseção até o final de 2015, quando foi inaugurada a Casa da Advocacia e Cidadania pelo presidente Daniel Blikstein.

Com mais de 12.000 inscritos, a OAB Campinas é uma das maiores Subseções do país, superando o contingente de advogados de 15 Secionais. Em sua trajetória, a 3ª Subseção participou ativamente dos movimentos importantes em defesa da sociedade e do estado democrático de direito. Acompanhou e apoiou atos encampados pela Secional e pela OAB Nacional, desde a luta contra a ditadura de Getúlio Vargas, passando pelo Movimento da Anistia, pelas Diretas Já e pelo impeachment do presidente da República, em 1992, até fatos da atualidade, sempre em defesa da Ética e Cidadania e, ao mesmo tempo, atuando de forma incondicional na defesa das prerrogativas e na valorização da advocacia campineira.