Julho 2013
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Institucional
Subseção
cria grupos de trabalho
emnovas áreas doDireito
Propriedade
Intelectual será
temade cartilha
Como objetivo de propiciar a atualização
profissional, bem como estimular o
conhecimento em novas áreas do Direito, a
diretoria da OAB Campinas criou novas
comissões, entre elas a de Direito da
Propriedade Intelectual, Direito Econômico
e Inovação e Direito Alfandegário.
“Queremos fomentar estudos e atividades
sobre novos ramos para atuação dos
advogados, para que busquem a
especialização em áreas que têm um vasto
campo de trabalho”, afirmaDaniel Blikstein.
Dentro desse preceito, a Comissão de
Direito da Propriedade Intelectual, recém-
criada, tem entre suas competências formar
e preparar advogados para atuação nas áreas
da propriedade industrial, dos direitos
autorais e da personalidade, dos direitos
relativos à liberdade de expressão e à
informação, direitos damídia e comunicação,
no campo da propriedade intelectual.
A nova comissão é presidida pelo
advogado Rogério Peres, que tem entre as
metas para este ano uma atuação focada nas
competências da Comissão e, em especial,
na realização de seminários e eventos que
estimulem o estudo, a discussão, a defesa e
a proteção dos Direitos da Propriedade
Intelectual, bem como a elaboração de uma
cartilha destinada aos advogados, com
amplo conteúdo informativo.
Apesar dos avanços e de já ser tema com
ampla doutrina e jurisprudência nos EUA e
na Europa, o Direito da Propriedade
Intelectual requer cursos de especialização,
já que não conta com disciplina específica
na grade curricular damaioria das faculdades
deDireito. “Coma evolução tecnológica que
vivenciamos atualmente, seja no campo
industrial comonode serviços, aPropriedade
Intelectual vem se destacando como umdos
campos do Direito que merece atenção e
discussões contínuas, de modo a proteger
os direitos e interesses jurídicos tutelados”,
explica o advogado Rogério Peres.
Segundo ele, a própria internet trouxe
reflexos neste campo. “AInternet como fonte
de publicação de dados e conteúdos,
desencadeia uma série de preocupações no
campododireito, seja comrelação à proteção
da autoria e preservação dos direitos
relativos aos conteúdos publicados, como
tambémcomrelação ao uso indevido de tudo
aquilo que se encontra disponível na rede
mundial de computadores. Tão importante
é a questão que, por meio do Projeto de Lei
2.126/2011que aguarda análise e deliberação
do Congresso Nacional, discute-se oMarco
Civil da Internet”, destaca.
Apesar da existência de legislação
específica, Rogério Peres aponta que a
dinâmica nessa área do Direito requerer
cautela quando de sua aplicação. “A
legislação brasileira voltada à Propriedade
Intelectual, assim como a maioria das leis,
não é perfeita. Isso se dá principalmente
porque os objetos tutelados sofrem
evoluções (tecnológicas e científicas) quase
que diárias e seu enquadramento na
legislação, muitas vezes, é uma tarefa difícil.
A maior dificuldade é, sem dúvida, o
processo legislativo acompanhar a evolução
do mundo moderno”, pontua. Os advogados
interessados emparticipar dacomissãopodem
entrar em contato pelo e-mail:
Presidente da Comissão de Propriedade Intelectual,
Rogério Peres: “área requer atualização constante”
Quando a meta é falar em público, algu-
mas pessoas podem sentir-se inseguras
pelo fato de não controlarem a força do sen-
timento. Para o prof. André Ortiz, especia-
lista em oratória, ao deparar-se com um tra-
balho o qual parte dele será falar em públi-
co, o pensamento deve agir sobre o senti-
mento, e é isso que ele explica no decorrer
do 63º Curso: AArte de Falar em Público,
que acontece dia 3 de agosto, às 9h, no
Ciesp, emCampinas.
André Ortiz, que também é professor da
FGV (Fundação Getulio Vargas) em todo o
Brasil e diretor da Oficina do Sucesso, afir-
ma que a oratória é imprescindível no mer-
cado de trabalho e que fluência e clareza
são fundamentais para uma apresentação
de sucesso.
“Uma das exigências do mercado é que
o profissional saiba falar em público, fazer
uma boa apresentação e, principalmente, ter
o domínio para conquistar o público e falar
de forma que ajude o cliente a resolver o
problema dele”, explicaOrtiz.
SegundoOrtiz, as pessoas não têmmedo
de falar em público, mas sim, de errar em
público, por isso a importância em contro-
lar o sentimento e o pensamento, ou seja,
deixar o pensamento agir sobre o sentimen-
to. Dessa maneira, o profissional saberá cri-
ar uma sequência para a apresentação.
Pensando nisso, ele deixa cinco dicas
para ter uma boa oratória, que também se-
rão abordadas no decorrer do curso.
Tenha umobjetivo:
Estude e saiba o que
seu cliente precisa. Comessas informações,
você poderá suprir as expectativas e ter um
resultado positivo.
Seminário
Cursodeoratória aborda como falar empúblico
Crie um roteiro:
Antes da apresenta-
ção é fundamental criar um roteiro para faci-
litar o desenvolvimento do trabalho. Faça
ummapa mental e, dentro dele, estabeleça a
introdução, o desenvolvimento, que é a ar-
gumentação de ideias, e a conclusão, sem-
pre de acordo com o tempo estimado para a
apresentação.
Conheça o público:
Estude e conheça o
público para o qual você falará. Isso permi-
te que haja sintonia entre vocês, o que pos-
sibilita a conquista do cliente.
Dicção e linguagem corporal:
Treine a
sua dicção e a sua linguagem corporal que
nada mais são do que emoções soltas no ar.
Atente-se aos vícios de linguagem, ao por-
tuguês e as expressões corporais.
Tenha autoconfiança:
Permita-se errar.
Mas, saiba que antes de começar uma apre-
sentação, você precisa, e muito, se prepa-
rar, ou seja, ter um objetivo, saber sobre o
assunto, conhecer o público e o seu pro-
blema e trabalhar para resolver. Mostre ao
cliente que você pode ajudá-lo e sempre
apresente algo novo, que surpreenda posi-
tivamente.
Serviço:
63º Seminário: AArte de Falar em Público
Data:
03/08/2013 -
Horário:
9h
Local:
Ciesp Campinas - Rua Padre Camargo Lacerda, 37, Bonfim - Campinas/SP
Inscrição:
Pelos telefones (19) 3295-1961 e 9133-0355 ou pelo
Site:
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